Nesta quinta feira, dia 02, a empresa de telefone móvel Claro anunciou um novo lançamento de uma tecnologia que vai funcionar como uma “prévia” do 5G no Brasil. E segundo a empresa, essa tecnologia vai possibilitar os clientes o acesso a conexões até “12 vezes mais rápidas que o 4G convencional”, que é o chamado 5G DDS (Dynamic Spectrum Sharing” ou “Compartilhamento Dinâmico de Espectro”, traduzindo para o inglês.
O lançamento está ocorrendo de forma simultânea a chegada do Motorola Edge, que é o primeiro smartphone a conter tecnologia que é compatível com os protocolos 5G. Isso significa que quem já tiver o modelo no Brasil já poderá usar a novidade da Claro.
Tecnologia 5G DDS
Bem, através da tecnologia 5G DDS, a Claro será capaz de “redistribuir’ parte do espectro que foi usado em bandas anteriores, como o 4G, e assim oferecer conexão mais rápida para os usuários que que tem a capacidade 5G, ou seja, isso seria uma prévia do uso do 5G. E essa prévia do 5G teria uma redistribuição efetuada de maneira dinâmica, de acordo com a medida que forem demandadas as frequências diferentes.
Vale salientar que a tecnologia de compartilhamento dinâmico de espectro que a Claro vai utilizar nesse lançamento foi produzida pela gigante sueca de telecomunicações: Ericsson.
O presidente da Claro, José Felix, disse que com a chegada do 5G DDS, a empresa vai oferecer fornecer uma experiência com a quinta geração de redes moveis, utilizando tudo que está sendo investido hoje e que está disponível.
A empresa, ou melhor, José Felix, diz ainda que com o investimento no 5G DDS, vai haver uma aceleração do 5G, sendo adicionado posteriormente o espectro de 3,5 GHz e das faixas de ondas milimétricas.
Ele ainda ressalta: “A Claro sai na frente oferecendo uma migração gradativa e transparente para o 5G, antes mesmo das novas frequências dedicadas a essa nova tecnologia terem sido outorgadas no país”.
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Dificuldades de implantação
Outra informação importante é que o caminho até a implantação do 5G no Brasil é longo e que ainda vai envolver superação de obstáculos tecnológicos, de infraestrutura, politico e econômico.
Aliás, até a Claro reconhece que os desafios tecnológico e de infraestrutura são grandes:
“Por utilizar frequências mais altas que as atuais, as novas faixas de espectro alocadas para o 5G exigirão a implantação de uma grande quantidade de antenas, para garantir cobertura e capacidade. Quanto mais alta a frequência, menor é o alcance e maior a necessidade de antenas de transmissão de sinal”.
A empresa ainda diz que a evolução necessária da estrutura, no caso para redução de latência, será a virtualização das funções de rede.
“Esta é outra atividade atualmente em andamento no plano de modernização da rede da Claro”, completo a Claro.
E por fim, outro grande obstáculo são as disputas econômicas da saga 5G do Brasil, sendo o motivo: a frequência utilizada pela nova geração da internet móvel está muito perto da TV e rádio via satélite. E as empresas que trabalham com esse tipo de serviço estão tentando convencer o Governo a optar por um modelo de instalação de infraestrutura, que é muito mais caro e que evita interferência. E claro que essa seria paga pelas empresas.